Lembras-te de uma noite, a preto e branco,
Em que a chuva nos alcançou indelevelmente,
Impregnou-nos de Amor até às nossas articulações?
Lembras-te da nossa roupa molhada, estendida no nosso quarto,
No nosso mundo, debaixo da nossa lua?
Lembras-te dos nossos corpos nus debaixo dos lençois,
A saborear a nossa paixão, união, numa calma
E beleza indescritíveis?
Lembras-te das noites ínfimas, para nos proporcionar
Os mais longos dos dias que já experimentamos?
Lembras-te de todas montanhas que foram nossas por dias,
De tuda a chuva, de todos os raios de sol, de todo o frio,
De todos os espíritos que nos acolheram e fizeram da lua
Uma